Prefeitura adquire leitos de UTI para o Hospital Sapiranga
A Prefeitura de Sapiranga comprou três leitos de UTI Adulto para pacientes com coronavírus na Sociedade Beneficente Sapiranguense.“Em virtude da curva crescente dos casos confirmados de infectados por Covid-19, por segurança e pela proximidade dos familiares, optamos em adquirir três leitos de forma particular”, destaca a prefeita Corinha Molling.
O investimento será realizado ao longo de dois meses, terá um custo total de R$ 440.000,00, com recurso próprio do Município. “É preciso haver sincronia neste momento em que enfrentamos um vírus muito perigoso, que influência na saúde das pessoas e na economia do País. Neste momento, nossa principal missão é salvar vidas”, completa Corinha.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, agora, a população conta com sete leitos de UTI Adulto, cinco leitos de UTI Isolamento (Covid-19), três leitos de UTI Isolamento e outros dez leitos de internação para Isolamento Covid-19. Ou seja, uma ampliação da capacidade de atendimento de casos graves e que necessitam de cuidados intensivos de 114%.
A secretaria também salienta a importância da adoção das medidas na prevenção da Covid-19. “É preciso seguir as medidas sanitárias e a higiene, etiqueta respiratória; respeitar o distanciamento social, sendo assim, evitando aglomerações para impedir a proliferação do vírus, além de seguir as orientações das autoridades brasileiras e internacionais de saúde”, frisou a secretária municipal de Saúde, Janete Hess.
HOSPITAL BUSCA APOIO PARA AUMENTAR CAPACIDADE
Nesta semana, a direção do Hospital Sapiranga contatou a Secretaria Municipal de Saúde, para expor a situação referente a ocupação dos leitos de UTI para pacientes com insuficiência respiratória aguda, relacionados ao coronavírus. “Desde sua implantação no final de maio, a UTI de cinco leitos, habilitados pelo Ministério da Saúde, vem se mantendo com ocupação acima de 90%. Porém, no último domingo, 5 de julho, o hospital não teve outra alternativa senão abrir dois leitos extras, para acomodar pacientes que aguardavam na emergência, sem perspectivas de leito, para transferência para outro hospital”, relatou a diretora executiva, Elita Herrmann.
A preocupação do hospital foi exposta para a secretária da pasta, a fim de que juntos encontrassem uma alternativa. “A secretária compreendeu e se comprometeu em levar o assunto para a prefeita. No mesmo dia nos retornou informando de que a prefeitura iria cobrir os custos de mais três leitos, pelo período de dois meses, para atender a comunidade de Sapiranga”, destacou Elita.
A casa de saúde sapiranguense, por sua vez, salientou caso não houvesse entendimento a respeito da solicitação, não seria possível manter a ampliação, pois o custo para esse atendimento é bastante elevado, por ser um perfil de paciente grave e que requer muitos cuidados.
“Além dos custos com equipe técnica multidisciplinar, EPIs e outros insumos, soma-se a falta generalizada (no mercado) de medicamentos exclusivos para sedação de pacientes. E neste caso quando se consegue suprir as demandas é com um custo muito superior ao praticado normalmente. A soma de esforços de todos os entes, sejam públicos ou privados é fundamental para enfrentar esse momento crítico”, finalizou a diretora executiva do Hospital Sapiranga.
fonte:PMS