Prefeito cita ‘equilíbrio’ e ‘coragem’ em seu pedido de flexibilização ao Piratini
“Caro Governador, a população de Campo Bom fez o dever de casa e hoje está preparada para voltar a empreender, trabalhar e produzir. Não podemos ver o sangramento de uma sociedade sem termos coragem de agir”. A transcrição é parte do ofício entregue hoje, 7, no Palácio Piratini pelo prefeito Luciano Orsi e um grupo de comerciantes. No documento ele requer ao governador Eduardo Leite a revisão do decreto que impede a abertura do comércio, solicitado flexibilização para as cidades que estejam com a situação do coronavírus sob controle, como é o caso de Campo Bom. Além do governador Orsi fez chegar às mãos do presidente da Famurs, Dudu Freire, o mesmo documento, pedindo à entidade que auxilie o Município no intuito de sensibilizar o governador quanto à liberação do funcionamento do comércio local sem prejuízo à observância das normas sanitárias.
No documento o chefe do Executivo afirma que Campo Bom tem sido exemplo nas ações de combate à propagação da Covid-19 e que foram tomadas todas as medidas cabíveis no intuito de estancar qualquer possibilidade de aumento do número de infectados. Citou medidas como o monitoramento dos acessos à cidade, o fechamento de alguns estabelecimentos, a redução de atividades e o constante trabalho de conscientização dos moradores. O resultado das medidas consideradas ‘enérgicas e eficientes’, diz o documento, é o registro de apenas quatro casos confirmados da Covid-19, sendo dois destes curados e os outros dois, assintomáticos.
Orsi enfatizou que atualmente Campo Bom tem apenas cinco casos suspeitos graças à investimentos como a realização de testes diários em parceria com a Universidade Feevale. Lembrou também que era intenção da Administração a retomada das atividades quando da edição do decreto estadual, que proibiu as ações previstas. A participação de comerciantes no ato de entrega do ofício na tarde de hoje, ratifica, segundo o prefeito, o comprometimento e a vontade deles em colaborar com as políticas públicas de saúde. “O equilíbrio entre saúde e economia deve partir de nós, servidores públicos. Devemos servir a nossa sociedade primando pela vida e, também, pelo emprego e pela dignidade humana”, reforça Orsi.
Crédito Foto: Pâmela Ritter PMCB