Fraudes no auxílio prejudicaram mais de 20 mil pessoas, diz PF

A Polícia Federal (PF) divulgou, nesta quinta-feira (18), que mais de 20 mil pessoas no país foram prejudicadas por fraudes nos pagamentos do auxílio emergencial. O benefício foi adotado no ano passado para atenuar os efeitos da pandemia de Covid-19.

O dado foi divulgado durante uma entrevista coletiva para falar das operações contra fraudes nos pagamentos do benefício.

Nesta quinta, a PF cumpriu 66 mandados de busca e apreensão em 39 cidades de Minas Gerais. Além disso, sete mandados foram cumpridos na Paraíba, Tocantins e Bahia. Ninguém foi preso.

Em coletiva, o superintendente regional substituto da PF em MG, Marcelo Rezende, falou sobre a ação.

– As investigações começaram através das denúncias de quem foi receber o valor e percebeu que o dinheiro já havia sido retirado da conta. Através dessas denúncias foi criado um grupo de inteligência para investigar os alvos com o apoio do Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União [CGU] e o Tribunal de Contas da União [TCU] – disse.

A operação se chama Terceira Parcela e é uma continuação de duas operações ocorridas em 2020.

Em novembro, a PF realizou a operação Primeira Parcela nos estados da Bahia, São Paulo e Tocantins. Na ocasião, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, o que resultou em quatro pessoas presas. Já em dezembro, a Polícia Federal realizou a operação Segunda Parcela, que investigou crimes em 14 estados.

A suspeita é de que os criminosos utilizavam dados de pessoas que não haviam solicitado o auxílio para fazer o cadastro no sistema da Caixa. O dinheiro recebido indevidamente seria utilizado no pagamento de boletos.

Quem foi vítima de fraudes deve procurar a Caixa Econômica.

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