Estudantes assistem palestra sobre o suicídio no Centro Cultura

Alertar sobre o suicídio na adolescência. Este foi o objetivo do encontro desta tarde de segunda-feira, 10 de setembro, alusivo ao Setembro Amarelo, promovido pela equipe de Saúde Mental do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV). O encontro voltado para jovens do Ensino Médio do Município ocorreu no Centro Municipal de Cultura Lucio Fleck, com as palestras do psiquiatra Daniel Pereira de Mesquita (que tratou sobre o suicídio, prevenção, manejo, fatores e indicativos de risco na juventude, além dos fatores de proteção)  e do coordenador do CVV, Anildo Fernandes, que destacou o trabalho da  equipe do CVV.

De acordo com o assistente social do Município, Marconi Ebert, o encontro de valorização da vida e prevenção do suicídio foi uma forma de trabalhar o tema que ainda é um tabu na sociedade.”Nos  reunimos para ouvir estes  jovens  e também o que  suas famílias têm a dizer. Queremos que os estudantes  falem sobre suas angústia e o que está passando pelas suas cabeças neste momento”.  

PALESTRA
Com o tema ”Suicídio: prevenção e manejo”, o psiquiatra Daniel Pereira de Mesquita apresentou uma série de slides falando sobre os  fatores de risco, como o bullying, estrutura familiar frágil, dependência química, doenças mentais e bipolaridade, declínio social, perdas familiares, baixa autoestima, entre outros. Mesquita destacou ainda a importância da escuta compreensiva, a  estrutura familiar,  a religião e o tratamento psiquiátrico e psicológico como fatores de proteção. 

SETEMBRO AMARELO
O Setembro Amarelo iniciou  no Brasil em 2015, mas o CVV já tem uma atuação de mais de meio século na prevenção ao suicídio. O mês de alerta foi criado dentro da ideia de promover campanhas sobre o assunto que ainda é um tabu na sociedade. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é maior entre os homens, cuja taxa é de 9 mortes por 100 mil habitantes. Entre as mulheres, o índice é 2,4 por 100 mil.

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