Alunos de Sapiranga participam da Febrace em São Paulo

A partir desta terça-feira, 19 de março, seis estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) 28 de Fevereiro e Escola Luterana São Mateus, participam da 17.ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Esta Feira é a maior mostra de projetos de Ciências e Engenharia do Brasil e ocorrerá até a quinta-feira, 21, na Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo. Representando Sapiranga participam os estudantes Eduarda Zanette da Silva, Juliana Gabriéli Klein Dreyer e Nicoly Luana da Veiga, com o projeto “Madrugou: Agendou”, de orientação da professora Carina Lurdes Göttert Piccoli; e Laura Saueressig dos Santos, Maria Luiza Silveira e Samuel Henrique Setti, com o projeto “Comunica ELA: protótipo acessível e de baixo custo que auxilia na comunicação de portadores da esclerose lateral amiotrófica”, de orientação da professora Letícia Land.

Conforme a prefeita Corinha Molling, a vaga na Febrace confirma a qualidade do ensino da Rede Municipal. “Esses alunos estarem em São Paulo participando dessa grande Feira só confirma a qualidade do trabalho que é desenvolvido no Município, assim como o envolvimento dos professores e alunos que buscam a construção do conhecimento por meio da pesquisa. A participação dos estudantes na Fabrace é motivo de orgulho para Sapiranga”, disse. Os alunos garantiram a vaga na Febrace graças a classificação na etapa municipal da Feira Municipal Integrada de Sapiranga (FEMINT). O projeto “Madrugou: Agendou” também foi premiado na Mostratec Junior, evento paralelo a Mostratec, maior Feira de Ciências Jovem da América Latina. Além destes projetos de Sapiranga, há ainda outros 331 projetos de estudantes de todo o País.

Ajude-os a concorrer ao Prêmio Voto Popular

Você poder ajudar os alunos a concorrer ao prêmio do voto popular. Basta acessar o site da Febrace Vitural no link https://febrace.org.br/virtual/2019/SAU/167/   e https://febrace.org.br/virtual/2019/ENG/139/ e clicar em “curtir”.

Madrugou: Angendou!

Este trabalho buscou melhorar o método de agendamento de consultas na cidade, fazendo entrevistas com unidades de saúde do Município, Secretaria Municipal de Saúde e com pais dos alunos e professores da escola e de outras duas escolas municipais. Foi concluído, por meio das respostas da Secretaria de Saúdel que não é possível aumentar o número de fichas, pois isso não é determinado pela Secretaria, mas que seria, sim, possível mudar a forma de agendamento de consultas e que isto já está sendo licitado.

Comunica ELA: protótipo acessível e de baixo custo que auxilia na comunicação de portadores da esclerose lateral amiotrófica

Esta pesquisa tem como objetivo trazer esclarecimento para a população sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O desafio, solucionar o problema “Como tornar a comunicação de pacientes com ELA acessível e ampliar o conhecimento público sobre a doença?”. Para resolver o  problema foi construída  uma maquete para ilustrar adaptações residenciais importantes e realizado, através de pesquisa bibliográfica, comparativos e análises sobre pessoas diagnosticadas com a doença e visitas à Associação Regional de Esclerose Lateral Amiotrófica (ArELA).

A partir disso, foi desenlvolvida a ideia de um protótipo para auxiliar portadores, principalmente os que sofrem paralisia dos órgãos fonoarticulatórios, já que a comunicação verbal fica comprometida com a doença. O mesmo foi executado e consiste em um óculos de proteção com um sensor óptico acoplado que reconhece a variação do sinal no movimento da piscada e o transmite para um Arduino UNO que é uma placa mãe onde foi adicionado um comando que identifica uma piscada como “sim”, duas “não”, três “fome”, quatro “sede” e cinco “banheiro”.

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