Dois anos após a extinção do horário de verão, um novo estudo realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontou que a volta do horário de verão não terá impacto no enfrentamento da crise hídrica brasileira. Segundo a pesquisa, o pico de consumo não é mais no fim da tarde, como quando a medida era justificada.
A avaliação foi feita a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) diante da pressão crescente de alguns setores da economia e da grave escassez nos reservatórios das usinas hidrelétricas. O tema voltou à pauta após os segmentos do turismo, alimentação e comércio pedirem ao presidente Jair Bolsonaro a retomada do mecanismo, sob argumento de que pode contribuir para a recuperação financeira dessas atividades
O presidente do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que o estudo traz uma análise do mecanismo e que não foi feita recomendação pela adoção ou não.
– Em poucas palavras: do ponto de vista energético é neutro. Do ponto de vista de ponta ajuda com o deslocamento da mesma, mas não atenua tanto assim. Sendo assim, para o setor elétrico ajuda pouco, e é claro, não atrapalha. [O efeito] é neutro, não dá pra recomendar, nem rejeitar – disse.
De acordo com ele, a solicitação do Ministério era no sentido de atualizar um estudo feito há dois anos, que foi usado como base para a decisão de Bolsonaro de extinguir o horário de verão. À época, o diagnóstico foi que não havia mais economia de energia tão relevante.
O levantamento apontou que a massificação do uso de aparelhos de ar condicionado mudou o pico de consumo de energia para o início da tarde, que é quando os termômetros marcam temperaturas mais altas. Assim, a economia ao atrasar o pôr-do-sol seria bem pequena. O novo diagnóstico confirma o estudo de dois anos atrás.
O estudo do ONS foi entregue ao Ministério de Minas e Energia, que agora irá analisar os resultados.
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