Até amanhã, 26 de outubro, 25 alunos da Rede Municipal de Sapiranga participam da Mostratec Júnior difundindo seu conhecimento aos visitantes e mostrando para dezenas de países que em Sapiranga o ensino é de qualidade. A Mostratec Júnior é uma mostra de trabalhos científicos escolares promovida pela Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo e ocorre nos pavilhões da Fenac, também em Novo Hamburgo. Ao todo oito escolas municipais estão participando (além da EEEF Pedro Lenz, que realizou a inscrição diretamente na Mostratec e da EMEF Maria Emília de Paula, que entrou na Mostratec pelo projeto LER, do Grupo sinos), sendo seis delas de Ensino Fundamental e duas da Educação Infantil. Entre as preocupações dos alunos, e que os fizeram pesquisar, estão questões ambientais, comportamentais, de inclusão e de ciências humanas. Essas questões saíram do papel e já estão mudando a vida de muitos sapiranguenses.
Para a prefeita Corinha Molling, a Mostratec afirma ainda mais a qualidade de ensino da Rede Municipal de Sapiranga. “Estar na Mostratec é a prova de que o trabalho realizado na educação em Sapiranga é de qualidade e está gerando frutos, comprovando que estamos no caminho certo”. Corinha também destaca a Mostratec por trazer benefícios aos alunos. “Participar desta feira, produzir um trabalho científico é um grande e bom desafio, pois desenvolve o espírito investigativo, o coleguismo, a empatia, autonomia e vai aperfeiçoando a exigência dos alunos”.
A curiosidade dos alunos e o interesse por temas que preocupam a comunidade renderam boas pesquisas. Algumas delas saíram do papel e viraram realidade, como a sinaleira para deficientes visuais da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Maria Emília de Paula, onde após uma combinação de uma sirene e um sensor com luz de LED, os alunos obtiveram um modelo de sinaleira que foi testada em frente a escola. Eles também desenvolveram um piso tátil com materiais recicláveis, demonstrando que uma simples marcação diferente no chão pode auxiliar as pessoas portadoras de deficiência visual.
Outro projeto que também virou realidade e está mudando a vida de muitas pessoas é o Diga Não à Adultização, da EMEF La Salle.Preocupados com a forma como crianças vem agindo, se vestindo e comportando igual a adultos, os pesquisadores iniciaram uma pesquisa com as famílias dos alunos e comércio local para identificar a raiz do problema. Pesquisaram também a pele humana e o efeito da maquiagem na infância e sobre o que o uso de salto alto pode provocar no corpo da criança. Com os resultados, eles montaram um livro informativo, maquetes cartazes, logotipo do projeto e folders explicativos entregues à comunidade.
Escola: EMEF 28 de Fevereiro
Equipe (nome dos alunos): Eduarda Zanette Da Silva; Juliana Gabriéli Klein Dreyer e Nicoly Luana Da Veiga
Professora Orientadora: Carina Lurdes Göttert Piccoli
Resumo: Este trabalho buscou melhorar o método de agendamento de consultas na cidade, fazendo entrevistas com a secretária de Saúde e com pais dos alunos e professores da escola e de outras duas escolas municipais. Foi concluído, por meio das respostas da secretária de Saúde, que não é possível aumentar o número de fichas, pois isso não é determinado pela Secretaria de Saúde, mas que seria, sim, possível mudar a forma de agendamento de consultas e que isto já está sendo licitado.
Sinaleira para deficientes visuais
Escola: EMEF Maria Emília de Paula
Equipe (nome dos alunos): Ágatha Cristie da Silva; Gabriele Schunck de Almeida e Dienifer dos Santos Carvalho
Professora Orientadora: Jaúna de Matos
Professora Coorientadora: Letícia de Aguiar
Resumo: O projeto foi pensando a partir da ausência de sinaleiras para deficientes visuais em Sapiranga e visando uma solução para o problema: “É possível construir uma sinaleira para Deficientes Visuais?”. Foi definido como objetivo principal criar um modelo/protótipo de semáforo para deficientes visuais. Os alunos realizaram pesquisas para identificar as principais doenças que geram como consequência problemas de visão, visitaram a EMEF 1.º de Maio, que é o Polo de Deficientes Visuais em Sapiranga e acompanharam um estudante com baixa visão. Realizaram pesquisas e testes de diversos materiais que poderiam estar presente na construção da sinaleira. Desenvolveram um piso tátil com materiais recicláveis, demonstrando para as pessoas que uma simples marcação diferente no chão pode auxiliar de maneira significativa as pessoas portadoras de deficiência visual. E após a combinação de uma sirene e um sensor com luz de LED, obtiveram um modelo de sinaleira, que foi testada em frente à escola.
Inclusão escolar de alunos com necessidades especiais
Escola: EMEF Rubaldo Emílio Saenger
Equipe (nome dos alunos): Adrian Alerrandro Estrolaski; Andriéli Ribeiro de Almeida; Tamara de Oliveira e Vitor Kologeski de Lima
Professora Orientadora: Joice Ines Bieger
Professor Coorientador: Nivaldo Gonçalves Neto
Resumo: O projeto teve como questionamento “Como é o acolhimento de alunos com necessidades especiais na escola Rubaldo Emílio Saenger?” e como objetivo principal investigar como é o acolhimento destes alunos com necessidades especiais. Os estudantes realizaram revisão bibliográfica sobre o assunto, além da aplicação de um questionário. Os dados deste estudo foram analisados e mostram que a maioria dos alunos sabe o que é inclusão, grande parte deles vê os alunos com NE como pessoas normais, apesar de suas diferenças. Até o presente momento concluiu-se que a inclusão tem uma grande importância para a comunidade escolar. Acreditamos que conseguimos mostrar para os estudantes o quão importante é a questão de acolher os alunos com necessidades especiais, além de conscientizar também os alunos com necessidades especiais, pois nem eles tinham consciência de que sofriam bullying.
Somos todos Sinos
Escola: EMEF Maria Ruth Raymundo
Equipe (nome dos alunos): Sofia Taufer; Vinícius Haas; Pedro Paz e Isabela Haag
Professora Orientadora: Aline Wilhelm
Professor Coorientador: Pedro de Oliveira Passos
Resumo: O trabalho surgiu a partir de um passeio de estudos sobre Rio dos Sinos e arroios da cidade de Sapiranga, onde foi constatado uma espuma branca que chamou a atenção dos alunos. Sabendo que a espuma era resultado da poluição do rio, a turma queria então entender os motivos que levam as pessoas a poluírem o mesmo rio que abastece suas casas. A turma visitou o Corpo de Bombeiros (trabalho de resgate nas enchentes – consequência da poluição), Câmara de Vereadores (quais projetos estão sendo realizados em prol ao Rio dos Sinos); Cetrisa (destino correto ao lixo, sabendo que o rio é usado como depósito de resíduos), e Cemeam (conhecer projetos Verde Sinos e Peixe Dourado). Com os resultados, os alunos estão alertando a comunidade sobre o assunto.
Diga não à adultização
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental La Salle
Equipe (nome dos alunos): Antonely Melo Lopes; Maria Clara Vieira da Rosa; Melissa Cristina Musskopf e Melissa de Almeida Nitz da Silva
Professor(a) Orientador(a): Monia Romaica Schneider Scheffel
Professor(a) Coorientador(a): Carla Beatris Boff
Resumo: O trabalho Diga não à adultização é um projeto de pesquisa sobre o tema Adultização Infantil, uma vez que a maioria das crianças vem agindo como adultos, se vestindo como adultos e encurtando a infância, motivados principalmente pela mídia, redes sociais e até mesmo pelos pais. Os alunos investigaram o assunto para poder alertar a comunidade escolar sobre a Adultização Infantil, suas causas e consequências para as crianças. Para alcançar o objetivo fizeram pesquisa bibliográfica, pesquisas sobre a pele humana, principalmente o efeito da maquiagem na pele infantil, pesquisas sobre o uso de salto alto na infância, pesquisas em lojas infantis e com alunos. Com o resultado os alunos montaram um livro informativo, maquetes cartazes, logotipo do projeto e folders explicativos entregues à comunidade.
O Labirinto das Emoções
Escola: EMEF Maria Ruth Raymundo
Equipe (nome dos alunos): Giovana Muller; Julia Fagundes Leites; Livia Souza da Cunha e Rafaela Oliveira
Professora Orientadora: Monica Ceni Bom
Resumo: O assunto a ser pesquisado partiu do interesse que os alunos tiveram quando estavam estudando o corpo humano e a professora levou para a sala de aula vários materiais sobre o assunto e dispôs para que os alunos tivessem acesso, entre eles a metade de um cérebro. A partir daí a turma começou um questionamento sobre esse membro, “por que tem essas minhoquinhas?” “Parece um labirinto?” “O que será que tem nesse labirinto?” Visando instigar a curiosidade dos alunos, desenvolvendo o senso crítico e acima de tudo trabalhando com as emoções de cada um, os alunos desenvolveram este projeto realizando várias atividades sobre esse assunto, tendo como aliado o Filme Divertida Mente. Investigaram onde as emoções nascem e em que parte do cérebro, sobre as funções do cérebro e a diferença entre sentimento e emoção. Os alunos concluíram que a hipótese inicial de que as emoções são guardadas em um “pedaço” do cérebro estava certa, pois elas ficam guardadas na amígdala que faz parte do sistema límbico que é quem regula as emoções. No sistema límbico também há o hipocampo que é a “sala de controle” das emoções e o hipotálamo que é quem controla as funções do sistema límbico.
Escola: EMEI Chapeuzinho Vermelho
Equipe (nome dos alunos):
– Ana Luiza Gomes Alves
– Antonnia Mussi Borba
– Lucas de Souza Santos
– Rafael Dineck Rodrigues de Souza
Professora Orientadora: Uélica da Silva
Professora Coorientadora: Fabiela Rosângela Haack
Resumo: O projeto científico se deu, devido a suma importância que o Sono tem para o bom funcionamento do corpo e principalmente pelo interesse dos educandos em relação a necessidade de dormir. Por meio dessas questões, surgiram dúvidas a respeito das características do sono, bem como do bocejo, sonolência, sonambulismo, sonhos e pesadelos, principalmente o que acontece enquanto dormimos. A pesquisa contou com material científico, explicando as características do sono e as necessidades fisiológicas, material lúdico, hora do conto, técnicas diversas, trabalhos com a participação da família, pesquisas, gráficos, móbiles, recursos didáticos e tecnológicos, materiais diversos, sucatas, luminárias, colchonetes, barraca, além de exposição de trabalhos realizados, durante o andamento do projeto.
Por que algumas pessoas não podem tomar leite?
Escola: EMEF Maria Ruth Raymundo
Equipe (nome dos alunos):
– Alice Fetter
– Luiza Pereira Pinheiro
– Pedro Wilhelm da Rosa
Professora Orientadora: Marione Beatris Rosa
Resumo:
No início do ano os alunos comemoraram o aniversário de escola e para isso fizeram docinhos de leite em pó. Uma das alunas não pode comer esses docinhos e sua mãe mandou ingredientes especiais para que ela pudesse participar da aula. Esse fato gerou dúvidas e interesse na turma e assim iniciaram a pesquisa com o problema: Por que algumas pessoas não podem tomar leite? O objetivo foi investigar o funcionamento do organismo para compreender o que é intolerância à lactose. Para atingir os objetivos da pesquisa a turma fez pesquisa bibliográfica em matérias publicadas na Internet, em livros e revistas durante as aulas com o auxílio da professora; também tiveram palestra com uma nutricionista e conversaram com a mãe de uma criança com esse problema. A relevância da pesquisa foi muito grande, uma vez que o leite constitui a base da alimentação de um recém-nascido e segue sendo de fundamental importância ao longo da vida, em especial na primeira infância.
As eleições de 2024 em Sapiranga definiram os 11 vereadores que ocuparão a Câmara Municipal…
Neste domingo, a prefeita Carina Nath (PP) foi reeleita para comandar Sapiranga por mais quatro…
Na tarde de sábado (3), a Câmara Municipal de Vereadores foi palco de uma importante…
O reitor da Universidade Feevale, José Paulo da Rosa, visitou na tarde desta quarta-feira, 24,…
Foi publicado, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (10/5), o Decreto 57.607, que…
As recentes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul desencadearam uma crise humanitária de…
This website uses cookies.