As exportações brasileiras de carne de frango, incluindo produtos in natura e processados, totalizaram 1,61 milhão de toneladas de janeiro a maio deste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa as empresas do setor. O resultado corresponde a uma queda de 8,5% em relação ao mesmo período de 2017, quando foram exportadas 1,75 milhão de toneladas.
Em termos financeiros, as vendas de carne de frango para o exterior alcançaram US$ 2,602 bilhões, de janeiro a maio de 2018, um saldo 12,3% menor que os US$ 2,966 bilhões registradas nos cinco primeiros meses do ano passado.
De acordo com a ABPA, as vendas de carne de aves para os países da União Europeia (UE) tiveram uma queda de 40% no período analisado. Enquanto nos cinco primeiros meses deste ano o volume embarcado para a UE foi de 92,5 mil toneladas, no mesmo período de 2017 tinha sido de 151,8 mil toneladas. São efeitos diretos da suspensão, pela Comissão Europeia, em abril, das importações de proteína animal, especialmente de carne de frango, de pelo menos 20 unidades frigoríficas do Brasil.
Considerando apenas o mês de maio, com o embargo europeu já em vigor, houve uma retração de 4,7% nos volumes gerais exportados, com 333,2 mil toneladas em maio deste ano, contra 349,5 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Em termos de receita, as vendas do quinto mês de 2018 chegaram a US$ 517,6 milhões,13% inferior aos 594,8 milhões registrados no mesmo mês do ano anterior.
O levantamento da ABPA ainda não captou os efeitos da greve dos caminhoneiros, ocorrida no final de maio, segundo o presidente da entidade, Francisco Turra, por causa da metodologia estatística de exportação usada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Apesar da queda de exportações para a Europa, o Brasil registrou crescimento nas vendas para outros países, informou a ABPA. O México, por exemplo, ampliou em 100% o volume de carne de frango comprada do Brasil. Até maio, foram exportadas 44,8 mil toneladas. No mesmo período do ano passado havia sido 22,4 mil toneladas.
As vendas para a China cresceram 12%, de acordo com no levantamento dos produtores brasileiro. “Também houve notável crescimento nos embarques para Jordânia, Iêmen, África do Sul, Coreia do Sul e Chile, que ajudou a reduzir o desempenho menor registrado em outros mercados”, disse o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin.
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