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Covid-19:Sapiranga e Região em alerta para Bandeira Preta

Alerta para bandeira preta

Nestas 11 semanas de Distanciamento Controlado, o RS segue sem registro da bandeira mais grave, de cor preta. No entanto, as equipes do governo alertam para a situação de cinco regiões que ficaram muito próximas de migrarem para o nível de risco altíssimo.

Para atingir a bandeira preta, o arredondamento da média ponderada dos 11 indicadores deve alcançar, no mínimo, 2,5, enquanto a da bandeira vermelha é 1,5. Nesta rodada, Taquara ficou média de 2,40, Porto Alegre (2,36), Capão da Canoa (2,33) e Novo Hamburgo e Canoas (2,25).

Um dos principais agravantes nestas regiões é o número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias por local de residência do paciente. A capital teve 334 novas hospitalizações; Novo Hamburgo, 99; e Canoas, 47.

Regiões em alerta

Porto Alegre
A região registrou aumento de pacientes de Covid-19 internados em UTI: na quinta-feira (16/7) eram 258, número que há sete dias chegava em 210. Os leitos livres de UTI caíram de 166 para 135, e os casos de graves (UTI) para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) passou 264 para 312.

Canoas
Na quinta-feira (16/7), a região tinha apenas 22 leitos de UTI livres (na semana passada eram 25). Registrou aumento de pacientes de Covid-19 internados em UTI: nesta quinta-feira eram 40, número que há sete dias eram 36. SRAG em UTI passou 47 para 58. Apresentou pequeno recuo nas internações (leitos clínicos) confirmadas por Covid-19: de 69 há sete dias, para 47 agora.

Santa Maria
Chama a atenção o agravamento situação da região de Santa Maria. De uma semana para outra, viu saltar de 10 para 18 os pacientes de Covid-19 em UTI, de 13 para 23 os casos de UTI por SRAG e a queda de leitos de UTI livre recuou de 49 para 36.

RESUMO DA 11ª RODADA

Regiões que tiveram piora:

Santa Maria: laranja > vermelha
Uruguaiana: laranja > vermelha
Santo Ângelo: laranja > vermelha
Cruz Alta: laranja > vermelha
Ijuí: laranja > vermelha
Santa Rosa: laranja > vermelha
Erechim: laranja > vermelha
Santa Cruz do Sul: laranja > vermelha
Lajeado: laranja > vermelha

Região que teve melhora:
Pelotas: vermelha > laranja


PRINCIPAIS INDICADORES DA 11ª RODADA

• número de novos registros de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de confirmados Covid-19 aumentou 11% entre as duas últimas semanas (770 para 855);
• número de internados em UTI por SRAG aumentou 17% no Estado entre as duas últimas quintas-feiras (647 para 754);
• número de internados em leitos clínicos com Covid-19 no RS aumentou 23% entre as duas últimas quintas-feiras (693 para 853);
• número de internados em leitos de UTI com Covid-19 no RS aumentou 13% entre as duas últimas quintas-feiras (504 para 572);
• número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 no RS reduziu 8% entre as duas últimas quintas-feiras (de 594 para 547);
• número de óbitos por Covid-19 aumentou 31% entre as duas últimas quintas-feiras (de 207 para 271);
• As regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias, por local de residência do paciente, são Porto Alegre (334), Novo Hamburgo (99) Caxias do Sul (81), Passo Fundo (61) e Canoas (47).

Clique aqui e acesse o levantamento completo da 11ª rodada do Distanciamento Controlado.

ENTENDA O DISTANCIAMENTO CONTROLADO
Com base em evidências científicas e análise de dados, o modelo de Distanciamento Controlado – que está oficialmente em vigor desde 10 de maio, com o Decreto 55.240 – tem o objetivo de equilibrar a prioridade de preservação da vida com uma retomada econômica responsável em todo o Rio Grande do Sul.
Para isso, o governo dividiu o Estado em 20 regiões e mapeou 105 atividades econômicas. A partir de um cálculo que leva em conta 11 indicadores, segmentados em dois grupos – propagação do vírus e capacidade de atendimento de saúde –, determinou a aplicação de regras (chamados de protocolos) mais ou menos restritas para cada segmento de acordo com o risco calculado para cada região.
Conforme o resultado do cruzamento de dados divulgados de forma transparente, cada local recebe uma bandeira nas cores amarela (risco baixo), laranja (médio), vermelha (alto) ou preta (altíssimo).O monitoramento dos indicadores de risco é semanal.

texto: Vanessa Kannenberg
Edição: Marcelo Flach/Secom

Redação Ferrabraz

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