O atentado a faca ocorrido contra o presidente Jair Bolsonaro completa três anos nesta segunda-feira (6). Na ocasião, Bolsonaro fazia campanha para sua eleição à Presidência da República nas ruas de Juiz Fora, em Minas Gerais.
O autor do atentado, Adélio Bispo de Oliveira, à época com 40 anos, foi preso no mesmo dia. Ele alegou que o ataque foi um “incidente”, e que “se sentiu ameaçado pelo discurso de Jair Bolsonaro”.
Desde então, usuários das redes sociais vêm exigindo respostas sobre o crime utilizando a hashtag #QuemMandouMatarBolsonaro. Os apoiadores pedem agilidade nas investigações, principalmente para descobrir se Adélio seguiu as ordens de um mandante e, se for este o caso, quem seria o mentor do atentado.
Mesmo sem a perícia do telefone de Adélio e nem o nome de quem bancou o advogado que defendeu Adélio – que chegava a cobrar honorários de R$ 150 mil em um caso “comum” -, a Polícia Federal concluiu que ele agiu sozinho, com fins meramente políticos.
Em 2 de outubro de 2018, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra Adélio por “praticar atentado pessoal por inconformismo político” contra o então candidato do PSL à Presidência, e a Justiça aceitou a acusação.
Apesar do crime praticado tendo o país como testemunha, Adélio foi considerado inimputável por supostamente não gozar totalmente de suas faculdades mentais. Agora, os advogados tentam na Justiça para que ele seja transferido para um hospital psiquiátrico próximo de sua família. No entanto, ele continua preso em uma penitenciária federal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, desde 2018, quando foi detido.
CIRURGIAS E AFASTAMENTO MÉDICO
Desde o ataque, o presidente Jair Bolsonaro já se submeteu a seis cirurgias relacionadas à facada. A última delas foi realizada para corrigir uma hérnia na região abdominal.
RENASCIMENTO
No ano passado, no dia em que a facada completou dois anos, Bolsonaro usou as redes sociais para agradecer a Deus por sua vida, e também à equipe médica que atuou no seu socorro.
– OBRIGADO: Senhor pela minha vida. Dr. Borsato e profissionais de saúde da Santa Casa de Juiz de Fora/MG. Drs. Macedo e Leandro, médicos e enfermeiros do Hospital Albert Einstein. Aos que oraram e ao Brasil por continuar livre e sendo a terra mais maravilhosa do mundo! – escreveu o presidente, citando também seus apoiadores.