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Ampara indica a prefeitos do Paranhana que municípios não façam adesão ao aditivo de contrato proposto pela Corsan

Em reunião realizada na manhã de quarta-feira, 1º, na Prefeitura de Igrejinha, a comissão técnica formada pelas assessorias jurídicas das Prefeituras da Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (Ampara) definiu por indicar aos chefes dos executivos pertencentes à associação que não façam a adesão ao aditivo de contrato proposto pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

 

Presidida pelo prefeito de Parobé e presidente da Ampara Diego Picucha e com a presença do prefeito de Igrejinha Leandro Horlle, a reunião ainda contou com a participação do prefeito de Portão e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí (Amvarc) Delmar (Kiko) Hoff, e do assessor jurídico Gladimir Chieli, que esclareceu pontos sobre a adesão e defendeu que os municípios devem avaliar muito bem a situação, uma vez que a mesma amarra o município a um novo contrato por 40 anos, sem garantias de investimentos por parte da Corsan.

 

Picucha destaca que Ampara, Amvarc e a Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars) estão alinhadas neste sentido, de indicarem a seus associados a não adesão ao aditivo da Corsan e de procurarem de forma integrada soluções para a concessão do fornecimento de água e esgoto para suas populações,  que somam mais de 1,2 milhão de habitantes.

 

Ainda segundo Picucha, é preciso ampliar as discussões a respeito do projeto de privatização da Corsan. “A comissão firmada para debater o assunto chegou a uma posição conjunta que o mais indicado é não assinarmos o aditivo contratual proposto pela Corsan. Por meio da adesão a esse aditivo, o que o Estado está fazendo é tentar tirar o poder do Município de negociar os contratos para a concessão da exploração de águas e do tratamento de esgoto por 40 anos. A idéia do Estado é promover no próximo ano a privatização da Corsan, com uma cartela de até 317 clientes (municípios), em um mercado da exploração das águas que é altamente lucrativo, sem exigir da empresa que assuma nenhuma meta clara de investimento em relação às cidades e sem permitir que os municípios adicionem praticamente nada de termos a esse contrato. Mais uma vez, a exemplo do Assistir, que prevê terríveis cortes na área da saúde, estamos discutindo um assunto que impacta décadas na vida do cidadão em apenas dois meses. Quem perde com isso é o Município e o cidadão”, define o presidente da Ampara.

Redação Ferrabraz

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