Governadores pelo Brasil estão se preparando para lidar com a possibilidade de policiais militares da ativa aderirem às manifestações organizadas para o dia 7 de setembro. De acordo com informações do jornal O Globo, oito chefes estaduais afirmaram que pretendem punir oficiais e praças que participarem dos atos.
Outros 10 governadores não deixaram claro como vão agir, dois disseram que os regimentos internos permitem a manifestação de policiais (desde que seja sem farda), e outros sete não se pronunciaram.
A decisão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de exonerar um dos comandantes da Polícia Militar, o coronel Aleksander Lacerda, na semana passada, trouxe à tona a preocupação dos governadores sobre manifestações políticas de policiais. A mobilização de PMs nas redes sociais também contribuiu para deixar os chefes dos Executivos estaduais atentos à questão.
A participação da PM em manifestações depende de regimentos internos de cada estado. Em São Paulo, por exemplo, o governo informa que os “policiais militares da ativa, conforme a legislação, são proibidos de participar de eventos de caráter político-partidário”.
Já no Rio de Janeiro, o governo diz ser defensor da liberdade de expressão e respeita qualquer ato de manifestação pacífica e que a ação da Polícia Militar em atos públicos é regulada pelo Regimento Interno.